Os primeiros três caças Gripen da Flygvapnet partiram da Base de Ronneby, onde está baseado o Esquadrão F17, na manhã deste Sábado (02 Abril) para a Sardenha (Itália). O deslocamento para a Itália é para participarem da ações da OTAN na Líbia sob o mandato do Conselho de Segurança da ONU, número 1973.
Os três caças Gripen, de um total de nove aviões que serão mobilizados, partiram da base localizada no sul da Suécia exatamente às 10:00 desta manhãa.
Outros cinco Gripen e um transporte C-130 Hercules, empregado como avião de reabastecimento aéreo, devem partir neste domingo.
“Estes (caças) que partiram hoje já devem iniciar operações amanhã, mas é o Comando da OTAN que decidirá o curso das ações", informou o porta-voz da Flygvapnet.
O deslocamento aprovado pelo Governo Sueco, na quinta-feira, teve a aprovação do Parlamento na sexta-feira (01 Abril).
A função da Suécia será limitada garantir a “no-fly zone” sobre os céus da Líbia e não deverá estar envolvida em ataques a alvos terrestres como requereram os partidos de esquerda no Parlamento.
A missão envolverá cerca de 130 homens como apoio e voarão sobre o comando da OTAN, a duração prevista é de três meses. Wissman, porta-voz da Flygvapnet, informou que a Suécia fornecerá "meios de reconhecimento" em uma forma a ser ainda definida.
A Suécia não é membro da OTAN, embora desde 1994 participe do programa “Partnership for Peace” e contribui com 500 soldados para International Security Assistance Force (ISAF), que opera no Afehanistão.
A Flygvapnet não tem participado de operações no exterior desde o conflito do Congo Belga (1961-63), quando operou sob um mandato da ONU.
Os vizinhos nórdicos da Suécia, a Dinamarca e Noruega já estão operando na Líbia