Novo embaixador da Suécia no Brasil destaca cooperação em inovação e alta tecnologia

Brasília, 19 de outubro de 2011. – Já está em Brasília o novo embaixador sueco no Brasil, Magnus Robach, que sucede a embaixadora Annika Markovic. Antes de chegar ao País, Robach servia como embaixador na Bélgica desde 2007. Formado em Jornalismo, Ciências Políticas do Leste Europeu, História e Filosofia, o embaixador da Suécia pretende continuar incentivando o intercâmbio nas áreas ligadas à alta tecnologia.    

Despachando de Brasília desde setembro, Robach chega com a prioridade de incentivar a cooperação entre Brasil e Suécia nos campos da inovação e alta tecnologia. Para o embaixador, essa cooperação já existe e é forte. “A Suécia tem orgulho de ser um dos nove países que tem uma parceria estratégica com o Brasil, um país que está assumindo seu lugar de direito como uma grande potência em nosso mundo globalizado”, ressalta o Embaixador Robach.  

Segundo o Embaixador, para a Suécia e para a indústria sueca, o Brasil não é considerado uma economia emergente. Prova disso é a presença sueca neste país há mais de cem anos. “Nosso compromisso de longa data com o Brasil na indústria e tecnologia é uma base verdadeira para futuras cooperações”, lembra Robach.

A indústria sueca chegou ao Brasil em 1891, quando a Ericsson instalou a primeira central telefônica no país. Hoje, mais de 200 empresas suecas estão presentes aqui, como Volvo, Electrolux, SKF, AstraZeneca, Swedish Match, Scania, Sandvik. A maioria das multinacionais suecas tem suas próprias instalações fabris no país.

Entretanto, o foco da Suécia no Brasil não está somente na indústria e tecnologia. A tradição sueca em sustentabilidade é notada no Brasil por meio das iniciativas das inúmeras empresas suecas presentes no País, principalmente relacionadas a combustível e eficiência energética, planejamento urbano inteligente e comunicações, entre outros.

O embaixador sueco lembra que, por conta disso, nos últimos anos houve uma renovação nos esforços para identificar áreas e projetos em que empresas suecas e brasileiras possam interagir e encontrar formas de trabalhar mais perto da esfera acadêmica. “Fazemos isso, por exemplo, com parceria entre a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) e VINNOVA (Agência Governamental Sueca para Sistemas de Inovação), e também por meio do novo Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro, em São Bernardo do Campo”, completa.

Para Robach, os laços entre os dois países tendem a se estreitar ainda mais.  As conquistas do Brasil nas últimas décadas impressionam os suecos, o que leva à Suécia uma imagem muito positiva dos brasileiros. “Eu também acredito que a Suécia possui uma boa imagem no Brasil. Mas temos que intensificar nossos esforços para mostrar cada vez mais as nossas possibilidades de crescimento conjunto”, finaliza o embaixador.

Antes de servir no Brasil e na Bélgica, Magnus Robach exerceu várias funções no Ministério das Relações Exteriores e nas Embaixadas de regiões como União Europeia, África, Japão e Egito.

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