Declaração sobre Transferência de Tecnologia – The Boeing Company

The Boeing Company
Declaração sobre Transferência de Tecnologia

Senhores membros da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, desejo agradecer a todos pela oportunidade que me foi dada para dirigir-me aos senhores e descrever a proposta do Super Hornet da Boeing para a concorrência do programa F-X2.

Eu sou Bob Gower, vice-presidente da Boeing para os programas Super Hornet e Growler, com sede na cidade de St. Louis (Missouri), onde gerencio e sou responsável por negócios que atingem a cifra de R$ 5 bilhões. Mais uma vez agradeço esta oportunidade que me proporcionaram em estar aqui hoje com os senhores.

Falarei sobre a nossa proposta e os benefícios importantes que ela traz para o Brasil. Descreverei em detalhe os atributos de uma aeronave que não somente é a mais avançada tecnologicamente, mas que para o Brasil é também a mais econômica para adquirir e operar. A nossa proposta representa a melhor opção para a Força Aérea Brasileira e para o povo brasileiro. Falarei ainda com os senhores sobre a oportunidade para construir uma parceria histórica; uma parceria entre as duas maiores democracias deste hemisfério – uma parceria que só traz benefícios ao Brasil e aos Estados Unidos. Estou muito entusiasmado quanto ao futuro que juntos podemos formar.

Mas antes de começar, primeiramente desejo – em meu nome e em nome da Boeing Corporation em Chicago – transmitir nossas congratulações aos senhores pela seleção do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016. Tenho certeza de que será um evento verdadeiramente espetacular.

Em segundo lugar, quero ainda congratular os senhores pela imparcialidade, profissionalismo, rigor e transparência que caracterizou esta concorrência conduzida pela Força Aérea Brasileira. Já participei de diversas concorrências internacionais representando aeronaves candidatas da Boeing, e esta estabeleceu um padrão internacional, do qual os senhores e a FAB devem se orgulhar.

O Programa F-X2 acelera a implementação da Estratégia Nacional de Defesa e espero descrever o modesto papel que nossa proposta poderá desempenhar em possibilitar esse futuro. Este assegurará que o Brasil disponha de autonomia nacional quanto as suas aeronaves, bem como amplia a já impressionante posição que a indústria brasileira ocupa como fornecedor de produtos e serviços aeroespaciais a nível global. Entretanto, não basta a transferência de tecnologia para suas aeronaves. O Brasil precisa de transferência de tecnologia que permita que sua indústria sustente negócios não somente em atenção às necessidades do país, mas ainda atenda as crescentes necessidades mundiais. Essa promessa é real e é grande em sua extensão.

Nos primeiros dias de existência da Embraer, foi tecnologia dos Estados Unidos que ajudou a formar a base para expansão daquela empresa, e o mercado dos Estados Unidos é o principal destino da maioria das vendas da Embraer. Acreditamos que a proposta do Super Hornet da Boeing para a concorrência F-X2 possibilitará o mesmo crescimento robusto em múltiplos nichos de mercado. Portanto, um resultado apropriado ao processo do programa F-X2 não somente resultará em avanços para a implementação da Estratégia Nacional de Defesa, mas proporcionará novo impulso às bases comercial, econômica e industrial do Brasil.

Vejo um futuro com brasileiros cientes de que contam com a força aérea mais poderosa da América do Sul. Vislumbro um futuro onde caças Super Hornet serão construídos no Brasil. Enxergo ainda um futuro onde Super Hornet serão mantidos e modernizados por brasileiros. Acredito num futuro onde fuselagens e asas de caças Super Hornet serão exportados pelo Brasil. Vejo um futuro onde engenheiros brasileiros trabalharão lado a lado com seus colegas dos Estados Unidos no desenvolvimento de tecnologias que farão nossos jatos ainda melhores e um futuro no qual aviões KC-390 da Embraer exercem um papel dominante no mercado mundial.

Vejo também um futuro onde veículos-aéreos não tripulados, com tecnologia furtiva – projetados, construídos e operados por brasileiros – cruzarão os céus do Brasil. Enxergo um futuro onde o Brasil contará com a capacidade e conhecimento para projetar, construir e vender aeronaves supersônicas. Vejo um futuro onde bio-combustíveis brasileiros serão utilizados por aeronaves comerciais e militares em todo o mundo. Finalmente, vislumbro um futuro onde a Boeing, em parceria com empresas aeroespaciais brasileiras, irá competir e ganhar concorrências nos Estados Unidos – o maior mercado de defesa do mundo.

Este é um grande futuro. Um futuro no qual a Boeing está inteiramente empenhada – assim como a General Electric, Northrop Grumman, Raytheon e outras empresas que são nossas parceiras – e o governo dos Estados Unidos.

Descreverei como esperamos desempenhar para o Brasil um papel modesto nesta empreitada, transformando este futuro em realidade.

A primeira questão a ser abordada é como fornecer um sistema de armas que proporcione segurança e ainda dê autonomia nacional ao Brasil. Este país não pode ser colocado em uma posição onde correrá risco de ser mantido refém de outra nação. A segurança nacional é uma função chave de qualquer governo e não pode ser relegado ao acaso. O primeiro elemento desta segurança é o sistema de armas em si.

O jato Super Hornet oferecido ao Brasil é o mais avançado caça multitarefa disponível hoje no mundo. O Super Hornet é uma aeronave do Século 21. O primeiro Super Hornet entrou em operação em 2001, e o Bloco 2 do Super Hornet – que está sendo oferecido para o Brasil – entrou em operação em 2005. A nossa proposta para o F-X2 inclui as tecnologias mais avançadas e que dão ao Super Hornet a vantagem em condições de combate, e superlativo apoio e manutenção em tempos de paz. Essas tecnologias incluem:

– O mais avançado radar do mundo: o Raytheon APG-79, de varredura ativa eletronicamente escaneada;
– Sistemas integrados de guerra eletrônica e contramedidas eletrônicas de defesa;
– Célula de versatilidade comprovada em diversos ambientes ao redor do mundo;
– Avançada arquitetura de computação;
– Rede de conectividade digital;
– Confiabilidade e capacidade de sobrevivência típicas de aeronave birreator;
– Tecnologias eletro-óticas e infravermelhas de detecção de longo alcance;
– Avançados materiais para estrutura da célula;
– Integração multi-origem de sensores e cabine do piloto;
– Avançada suíte de sistemas de mísseis; e
– Reduzida assinatura de radar.

Além disso, o Super Hornet será modernizado continuamente a fim de assegurar que sempre disponha de vantagem em uma arena de combate. Os Estados Unidos estão financiando um roteiro de desenvolvimento de tecnologia orçado em bilhões de dólares que visa manter o Super Hornet sempre a frente das ameaças ora em evolução. A FAB e a indústria brasileira podem participar das melhorias que serão aplicadas à aeronave, tal como a Austrália já está fazendo com os Super Hornet que adquiriu recentemente. A capacidade de combate desta aeronave é comprovada e dá ao Brasil a vantagem que necessita. A meta verdadeira de qualquer equipamento militar é evitar a possibilidade de conflito, e o Super Hornet assegurará ao Brasil a indispensável liderança tecnológica para evitar tais conflitos.

Políticos nos Estados Unidos descrevem o programa Super Hornet como um exemplo de aquisição no setor de defesa. Nós fornecemos esta grande capacidade e a Boeing já entregou 400 aviões de caça Super Hornet dentro ou antes do prazo. Igualmente, entregaremos os Super Hornet brasileiros dentro, ou antes do prazo.

Apoio político também tem sido forte através da perspectiva do contribuinte. Fornecemos esse expressivo desempenho de entregas por um valor que está bem abaixo de qualquer outra opção à disposição dos Estados Unidos. Estamos confiantes de que podemos repetir esse desempenho aqui no Brasil. Um programa nacional desta envergadura exige confiança de que o programa cumprirá o cronograma estabelecido e a certeza quanto a custos; e o Super Hornet oferece ambos.

O segundo elemento exigido na área de segurança é a autonomia nacional para manter e modernizar as aeronaves adquiridas. A fim de apoiar diretamente as metas brasileiras de autonomia nacional, a Boeing transferirá “hardware”, as instalações, o conhecimento e dará treinamento que possibilitará à FAB e à indústria brasileira adquirirem a capacitação necessária para apoiar e gerenciar o Super Hornet durante os próximos trinta anos. Estes benefícios permitirão ainda que o Brasil possa aplicá-los em futuros projetos aeroespaciais brasileiros. Esta transferência inclui:

– Apoio e manutenção dos Super Hornet;
– Montagem final das aeronaves no Brasil;
– Conjuntos estruturais para os Super Hornet brasileiros e de outros clientes desta aeronave;
– Operações de ensaios em vôo no Brasil com aeronaves instrumentadas;
– Integração de armas;
– Treinamento de missão distribuída;
– Manuais técnicos eletrônicos integrados;
– Produção, montagem, inspeção, ensaios e ferramental de componentes do motor;
– Desenvolvimento de software, incluindo desenvolvimento de instalações;
– Geração do arquivo de dados de ameaças.

Cada uma destas tecnologias possui projetos a elas associados, que visam garantir a transferência de tecnologia e sua aplicação. Isto é o que de fato proporcionará duradouro benefício da tecnologia transferida.

O terceiro e último elemento da área de segurança que hoje apresentarei se refere a garantias. O Brasil deve contar com a garantia de que as propostas do programa F-X2 serão cumpridas sem restrições governamentais. A sessão de hoje nos permite publicamente reafirmar que os Estados Unidos estão firmemente apoiando a venda de caças Super Hornet ao Brasil, concretizando medidas inéditas para atender aos objetivos brasileiros quanto à transferência de tecnologia. A noção de que os Estados Unidos resistirá ou de alguma forma irá limitar a transferência de tecnologia é, simplesmente, exagero de alguns e desejo citar alguns exemplos que evidenciam o apoio sem precedentes em prol de uma parceria mais forte com o Brasil e a Força Aérea Brasileira.

Primeiro, ao contrário dos contratos comerciais que poderiam existir entre o Brasil e os demais concorrentes, a venda dos Super Hornets se dará através de um contrato entre o governo norte americano e o governo brasileiro. O apoio e plena fé do governo dos Estados Unidos foram obtidos por escrito antes mesmo da entrega da proposta. Reforçando a posição de seu governo, o Presidente Obama, enviou ao Brasil em agosto, membros do alto escalão dos Departamentos de Defesa e de Estado. Eles asseguraram que nada contido na proposta da Boeing será sujeito a nova revisão. Esta garantia é tão firme quanto qualquer garantia que possa ser oferecida por nossos competidores e seus respectivos governos.

Outro exemplo desta ação inédita por parte do governo dos Estados Unidos é a aprovação dada pelo Congresso à venda das aeronaves e transferência das tecnologias associadas ao Super Hornet. De acordo com as leis vigentes no país, o Congresso dos Estados Unidos deverá ser notificado sobre futuras vendas militares. Caso não existam objeções à venda dentro do prazo regulamentar de 30 dias, a venda é dada como autorizada pelo Congresso dos Estados Unidos. No caso do Brasil, foi justamente o que aconteceu no início de setembro deste ano. Além disso, estas notificações são geralmente emitidas após a seleção do produto sendo vendido e um mês antes da assinatura do contrato. No caso do Brasil e visando transmitir o pleno e total apoio à venda dos Super Hornet ao Brasil, o Congresso dos Estados Unidos acelerou este processo para que acontecesse antes mesmo da escolha do Super Hornet. O Congresso reconheceu as preocupações brasileiras existentes entre aqueles que fazem parte do processo decisório, e assim tomou esta iniciativa sem precedentes como forma de demonstrar apoio e solidariedade à venda deste equipamento militar ao Brasil.

O Super Hornet é o caça mais tecnologicamente avançado entre aqueles participando desta concorrência, e a tecnologia para apoiar e modernizar esta aeronave residirá no Brasil. Os Estados Unidos obtiveram todas as autorizações para que isto se concretize, proporcionando ao Brasil a segurança que precisa.

Por ser a maior empresa aeroespacial do mundo, um dos benefícios que a Boeing oferece com a proposta do Super Hornet vai bem além da aeronave em si. Forneceremos tecnologias adicionais que ampliarão a capacidade da indústria brasileira, gerando maior crescimento, oportunidade de empregos e receita ao Brasil. O nosso pacote de compensações comerciais (offset) inclui os seguintes projetos:

– Pesquisa em aerodinâmica supersônica através do primeiro túnel de vento tri-sônico no Brasil, que apoiará projetos tais como desenvolvimento de futuras aeronaves militares e jatos executivos supersônicos;
– Centro de modelagem e simulação com a capacidade para modelar futuros projetos comerciais e militares, e seus benefícios – Isso auxiliará na geração de requisitos para um caça de 5ª geração, ou sistemas comerciais ou militares de grande escala como monitoramento dos campos de petróleo do pré-sal ou segurança das fronteiras da Amazônia;
– Treinamento de minimização da assinatura radar e tecnologias stealth (furtividade);
– Tecnologias de usinagem;
– Tecnologia de materiais avançados e sua fabricação;
– Análise e reparo de danos em materiais compostos;
– Fabricação de material eletrônico;
– Sistemas micro eletro-mecânicos;
– Veículos aéreos não-tripulados;
– Tecnologias de segurança interna para avaliar infra-estruturas críticas no Brasil;
– Gerenciamento de estoque através de sistemas automatizados de rastreamento e resposta;
– Desenvolvimento e treinamento de currículo aeroespacial; e
– Apoio e co-desenvolvimento do KC-390 no que tange áreas críticas de projeto.

Dentro da Boeing demos considerável atenção aos complexos requisitos de defesa do Brasil. Como parte deste processo, entendemos que o Brasil está comprando um avião em 2009 que será utilizado até, no mínimo, 2040. Esta perspectiva de longo prazo nos levou a garantir que teremos capacidade para manter e modernizar o Super Hornet. Ao examinar este aspecto, reafirmamos a nossa certeza de que o Brasil merece a tecnologia existente hoje e aquela que estará disponível em 2040. Com este objetivo, gostaria de anunciar que nos comprometemos a criar no Brasil o Centro Integrado de Capacitação da Boeing que focalizará na evolução da próxima geração de tecnologias. Este centro focalizará suas atividades na transferência ao Brasil de futuras tecnologias desenvolvidas nos Estados Unidos, bem como identificará futuras tecnologias desenvolvidas no Brasil para exportação. Esta é a verdadeira parceria que buscamos.

O principal e indiscutível fato é que a Boeing oferece ao Brasil e à indústria brasileira a melhor perspectiva de sucesso econômico a longo prazo. A Boeing e seus principais fornecedores registram faturamentos anuais de quase R$ 1 trilhão. Sozinha, a Boeing anualmente adquire de seus fornecedores mais de R$ 60 bilhões em materiais. Além das oportunidades presentes entre os parceiros industriais do Super Hornet, existe o acesso ao maior mercado de defesa do mundo, que é de 10 a 100 vezes maior do que o mercado de nossos concorrentes. A escolha da solução Boeing para o programa F-X2 faz com que este mercado esteja mais prontamente acessível, assim promovendo crescimento, geração de empregos e receitas. Este é um benefício que nossos competidores não conseguem igualar.

Os senhores ouvirão hoje as exposições dos três concorrentes ao programa F-X2. Talvez seja difícil avaliar as diferenças entre as diferentes propostas. Reafirmo que o que está sendo oferecido pela Boeing é a reputação de uma empresa sólida que cumpre seus compromissos. Com a Boeing, promessas feitas são promessas honradas. A Boeing jamais deixou de cumprir com suas obrigações de compensações comerciais (offset), e a nível mundial já concluiu mais de R$ 50 bilhões em obrigações industriais antes ou dentro do prazo. Com o F-X2, a Boeing proporcionará ao Brasil um retorno de R$ 10 bilhões. O governo brasileiro pode ter plena confiança de que as tecnologias retro-mencionadas, junto com o pacote de compensações comerciais delineados na proposta da Boeing, atenderão aos requisitos da FAB e serão entregues dentro do prazo.

Os Estados Unidos e a Boeing acreditam que o Brasil é um parceiro, e não somente um cliente. O pacote de transferência de tecnologia enfatiza nossa visão de um relacionamento bilateral que se estenderá pelo Século 21. Estamos transferindo tecnologia para fazer com que o F-X2 seja um sucesso para o Brasil e estamos proporcionando acesso ao maior mercado de defesa do mundo para assegurar que a transferência de tecnologia leve a duradouros negócios com crescimento verdadeiro em termos de empregos no Brasil.

Acreditamos que os Estados Unidos oferecem a tecnologia que o Brasil exige. Acreditamos ainda que a transferência de tecnologia que consta em nossa proposta oferece os maiores benefícios a curto e longo prazos. Entendemos que esta transferência de tecnologia, que conta com a aprovação do governo dos Estados Unidos atende aos requisitos especificados na solicitação de propostas (RFP) do programa F-X2. É com entusiasmo que aguardamos o futuro próximo, no qual empresas brasileiras estarão gerando ainda mais receitas com a venda de seus produtos no maior mercado de defesa do mundo – os Estados Unidos – mais do que poderiam com qualquer outra escolha.

A decisão a favor do Super Hornet requer um nível de confiança ainda maior entre nossos países. A Boeing e o governo dos Estados Unidos portaram-se com honestidade e integridade durante todo o processo deste programa, em estrita obediência às diretrizes da concorrência. Abstivemo-nos das exageradas declarações quanto a geração de empregos e prometemos somente aquilo que poderemos de fato honrar. A Força Aérea Brasileira e a indústria brasileira reconhecem a forma através da qual conduzimos nossos negócios. Peço aos senhores seu apoio e confiança agora que ingressamos na última etapa desta campanha.

Os Estados Unidos e a Boeing buscam a ampliação das relações comerciais estratégicas que já existem entre nossos países, e buscam manter abertos os mercados de defesa do Brasil e dos Estados Unidos. As duas maiores forças militares do nosso hemisfério podem trabalhar em conjunto em busca da paz através da dissuasão. Escolher o Super Hornet pode acelerar esta cooperação e dar início à eliminação da falta de confiança que surgiu ao longo de algumas gerações. Isto só trará benefícios para nossos países.

Tem sido uma honra e privilégio conhecer melhor o Brasil como conseqüência desta concorrência. O Brasil é uma grande potência na economia mundial e crescerá ainda mais no futuro. Estou esperançoso de que possamos usar a campanha do F-X2 para incrementar as relações comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos. Estou consciente de que com o tamanho e importância do Brasil, os senhores desenvolverão muitas relações estratégicas de defesa e tenho esperança de que os parceiros Boeing e Super Hornet possam desempenhar um pequeno, mas importante papel no crescimento da parceria entre o Brasil e os Estados Unidos nos níveis governamental, industrial e militar.

Os negócios da Boeing são vibrantes e estaremos aqui hoje e amanhã, e estaremos presentes quando o caça que comprarem hoje for aposentado daqui a muitas décadas. Oferecemos um produto de comprovada eficiência e qualidade, transferência de tecnologia igualmente demonstrada e preço que o contribuinte apreciará – tudo sem riscos na entrega e ao mesmo tempo oferecendo acesso ao maior mercado aeroespacial do mundo – sustentando a tecnologia que foi transferida. Esta é a melhor solução para a segurança do Brasil e para o crescimento de sua indústria e, portanto, peço aos senhores seu apoio à proposta da Boeing para a concorrência do programa F-X2.

Agora me coloco à disposição dos senhores para responder quaisquer perguntas, esclarecer dúvidas, e oferecer informações complementares que acreditam serem necessárias para determinar qual das propostas é a melhor para o Brasil.

Declaração distribuída por The Boeing Company

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