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ÁGATA 7- AH-2 Sabre Intercepta aeronave em Porto Velho (RO)

Nota DefesaNet

Agradecemos ao CECOMSAER pela liberação das fotos.

O Editor

Um AH-2 Sabre, helicóptero de ataque da Força Aérea Brasileira (FAB), interceptou na manhã desta quinta-feira (23/5) um avião de pequeno porte não identificado pelos radares a cerca de 200 km da cidade de Porto Velho, capital de Rondônia. O acionamento ocorreu por volta das 9 horas. O helicóptero do Esquadrão Poti (2º/8º GAV) decolou em menos de 10 minutos da Base Aérea de Porto Velho (BAPV).

“Fizemos um reconhecimento a distância e a foto-filmagem da aeronave para averiguação de dados, além de um acompanhamento por dez minutos. As informações foram repassadas para o controle de trafego aéreo e posteriormente a aeronave seguiu sua rota normalmente”, ressaltou o piloto do helicóptero.

 “Esse tipo de missão, de policiamento aéreo, é rotineira para o Esquadrão Poti na Amazônia Ocidental. O Sabre já foi utilizado na Rio + 20 e será empregado também nos próximos grandes eventos programados para o Brasil”, explicou o chefe da seção de operações do esquadrão.

O policiamento do espaço aéreo brasileiro faz parte da Operação Ágata 7, do Ministério da Defesa, que tem o objetivo de combater o tráfico de ilícitos na região de fronteira.

A Função do Helicópetro  em Interceptação.

O conceito de empregar  helicópteros armados era de garantir a proteção ao desembarque de tropas que fossem abordar aeronaves no solo.  Como apresentado pelo chefe do COMGAR, Brigadeiro José Carlos Pereira em 2003:

"Não, o modelo é clássico. Você tem um avião alto que enxerga, um avião-radar, um interceptador de grande altitude, que são os jatos, que não consegue pegar o narcotraficante voando baixinho. Então você tem que ter um terceiro segmento, que voa baixo e um avião tipo ALX. E o último segmento é o helicóptero, que pousa em qualquer lugar e que vai pegar o narcotraficante. A FAB precisa ter esse segmento completo, num nível mais alto, um satélite, um avião de reconhecimento forte, um interceptador supersônico, um interceptador de baixa performance e um helicóptero. E, por último, claro, precisa ter a polícia, que vai prender alguém e que não é problema das Forças Armadas. Esse é o segmento completo."

Link para aentrevista completa:  Entrevista com o Tenente-Brigadeiro-do-Ar Luiz Carlos da Silva Bueno, Comandante da Aeronáutica Link

A função de interceptação, como realizada na manhã desta quinta-feira, é um fato novo. Graças à grande velocidade do AH-2 Sabre (Mi-35), cerca de 300 a 335 km/h, o torna  compatível para interceptar pequenas aeronaves, geralmente o modelo usado pelos narcotraficantes.

Aeronaves sem prorama de voo aprovado ou voando abaixo da interceptação radar, podem ser de moradores da região em deslocamento ou não. Portanto, o emprego dos helicópteros nesta interceptação, independendo de um campo pouso preparado é um fato relevante nas operações ao narcotráfico.

Com seus canhão de 23 mm, e uma carga de 450 cartuchos, permite ao AH-2 Sabre impor uma ação à aeronave, que não atenda à solicitaçao de contato ou tente uma ação evasiva. O que está conforme com a "Lei do Abate".

Caso a aeronave aja de forma evasiva para escapar do raio de ação do helicóptero a tripulação pode solicitar o apoio dos Super Tucanos.

A formaçãode um núcleo com o Radar SABER 60, varrendo regiões com altitudes (baixas), não alcançadas pelos radares do CINDACTA e um grupo de AH-2 com capacidade de interceptar as pequenas aeronaves e /ou vetorar a ação dos A-29 Super Tucanos torna uma nova equação à proteção de fronteiras.

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