Comentário Gelio Fregapani – Fundo Amazônia – Acordo Mercosul-UE

Comentário Geopolítico

 

No Mundo e no Brasil
 
Ameaça de guerra entre Irã e Estados Unidos – As recentes tensões entre Estados Unidos e Irã se intensificaram. Um drone militar estadunidense foi abatido na região do Estreito de Ormuz após uma série de incidentes no Golfo Pérsico, envolvendo navios petroleiros.
 
A situação tem potencial para uma retaliação americana, o que provavelmente não passaria de um bombardeio, mas que ocasionaria no mínimo de uma tentativa de  bloqueio do estreito. Isto dificilmente escalaria para uma guerra mundial pois não chega a ameaçar os interesses vitais da Rússia e da China, mas sem dúvida elevaria de muito o preço do petróleo portanto, vender as nossas jazidas pode ser mau negócio, pelo menos agora
 
O acordo comercial com a União Europeia
– Um acordo entre blocos será benéfico se for útil para ambos. O acordo entre a União Europeia e o Mercosul pode ser vantajoso para a indústria da Uniaõ Europeia mas tende a impedir o desenvolvimento da nossa indústria. Isso porque, pelo que foi anunciado caberá ao Brasil e seus vizinhos, majoritariamente, exportar mais alimentos (soja, carnes, café, frutas etc.), matérias primas diversas e recursos minerais e salvo exceções esporádicas e importar os bens industrializados e serviços diversos.
 
No passado, Alexander Hamilton demonstrara claramente que uma indústria nascente não consegue competir com uma já estabelecida sem subsídios ou mercado cativo e é isto mesmo que o acordo entre a União Europeia e o Mercosul proíbe.  Piores ainda são as imposições sobre o meio ambiente, farsa hipócrita para nos impedir de desenvolver. (Farms here, forest there).
 
Os EUA não permitem a venda de empresas estratégicas para estrangeiros. Se nem mesmo os liberais EUA abrem mão do controle sobre as jazidas minerais e petrolíferas por que o fazemos nós?
 
Agora a Alemanha e Noruega admitem fim de fundo bilionário na Amazônia. Esta atitude foi provocada  pela resposta altiva do Presidente à exigência alemã. Saudamos a atitude do Presidente, acabou o tempo em que o nosso Brasil aceitava humildemente reprimendas e interferências, como a da Noruega. Mas e daí? Perderemos com isto? A resposta é NÂO! Esse tal fundo bilionário financiava as ONGs que tentavam dividir o nosso País em nações indígenas. Há muito tempo devíamos tê-lo proibido.
 
Dá para acreditar nos institutos de pesquisa? – Antes da campanha o Bolsonaro não era nem considerado. Durante a campanha o resultado das pesquisas não correspondia ao entusiasmo das ruas e mesmo quase ultrapassando os 50% no primeiro turno institutos e a imprensa afirmavam que Bolsonaro perderia para qualquer adversário.
 
A partir de certo momento todos sabiam quem venceria numa eleição limpa, mas havia uma crença difundida que haveria fraudes, aliás acreditamos que sempre houve fraudes nas nossas eleições e neste caso a dúvida para muitos era se a fraude seria suficiente e o resultado proclamado dá margem  a pensar que se não houvesse fraude a  vitória de Bolsonaro seria por mais de 80%
 
Agora o IBOPE anuncia que  prestígio do Presidente  está caindo e que há mais desaprovação do que aprovação, mas as manifestações de apoio que recebe nas ruas é cada vez maior. Dá para creditar nos     institutos de pesquisa, ou não ?
 
Por que ? – O sigilo dos procuradores da Lava Jato pode ser quebrado, mas o sigilo dos advogados do terrorista Adélio não.
 
Os dois problemas que mais afetam a nossa população são a falta de segurança e o desemprego. O pacote anti crime dando certo amparo jurídico, a reação diminuirá de muito a criminalidade, pois o maior estímulo para a maioria dos criminosos é a convicção que não haverá reação.
 
Diminuindo a criminalidade aumentarão os empreendimentos o que diminuirá o desemprego.
 

Se isto não for suficiente existe uma medida extrema: Estimular os garimpos. Centenas de milhares de pessoas se dirigirão para os garimpos e cada um criará outros tantos empregos, vivificando a economia local além de reforçar as reservas de ouro do País e ocupar as fronteiras mais despovoadas e vulneráveis.
 
Chile – um exemplo a ser seguido. Foi noticiado que o Chile reduziu o número de parlamentares a um terço, conseguindo substancial economia e agilidade nas decisões. Pensemos, se os senadores representam a opinião oficial do estado, talvez devesse ser apenas um  por estado e designado pelo Governador.
                                                                                                  
Que Deus ilumine o nosso Legislativo para que pare de atrapalhar.

Querer o mesmo para o STF é querer o quase impossível.

Gelio Fregapani

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