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Editorial DefesaNet – Os Homens de Preto

Editorial DefesaNet

03 Maio 2018

Os Homens de Preto

 

Completará, dia 17 de maio, um ano, de uma das mais ignominiosas passagens da história brasileira: a tentativa de derrubar a República onde participaram: STF, PGR, Grupo Globo, PF e Presidência da Câmara, todos serviçais de marginais travestidos de empresários.

Após a derrota contundente, mudaram a estratégia e passaram a atacar diuturnamente o povo brasileiro, e as instituições nacionais, em processos sofisticados de Guerra Híbrida, onde o ator fundamental é o poder judiciário que, dominado pela ideologia e com o mote “preciso ganhar bem e ter privilégios para ser honesto”, fustiga incansavelmente os últimos braços da democracia.

Muitos não são nada mais que meros agentes provocadores e que em constantes viagens aos EUA, recebem suas mesadas na: 57th Street, em New York, ou na Pennsylvania Avenue, em Washington DC.

Nada expressa mais os fatos atuais que a composição os “Homens de Preto”, de Paulo Ruschel (1950). É só incorporarmos à canção o povo, sendo conduzido pelo judiciário, representado  pelos “Homens de Preto”.

 

DefesaNet

 

Os Homens de Preto

 

Os homens de preto (…)

Os homens de preto trazendo a boiada vem vindo cantando dando gargalhada

E o bicho coitado não pensa nem nada só vem pela estrada direito à charqueada

Deus, Deus, Deus, Deus, Deus, você fez

 

Os homens de preto trazendo a boiada vem vindo cantando dando gargalhada

Deus, Deus, Deus, Deus, Deus, você fez

Os homens de preto, os homens de preto, os homens de preto, os homens de preto

Trazendo a boiada vem vindo cantando dando gargalhada

E o bicho coitado não pensa nem nada só vem pela estrada

(Os homens de preto, os homens de preto, os homens de preto, os homens de preto)

Vem berrando, vem berrando, vem berrando, vem berrando

(Os homens de preto, os homens de preto, os homens de preto, os homens de preto)

O gado coitado nasceu foi marcado

Aí vai condenado na estrada berrando a querência deixando os homens malvados quebrando e gritando

 

Toca boi, toca boi, berra boi, berra boi

Venha, venha, venha boi, anda boi ou, ou, ou, ou, oua boi

 

Os homens de preto trazendo a boiada vem vindo cantando dando gargalhada

Deus, Deus, Deus, Deus, Deus, você fez

O gado coitado nasceu foi marcado

Aí vai condenado direito a charqueada

Mas manda a poeira pro rumo de Deus

Berrando pra Ele dizendo pra Deus

Deus, Deus, Deus, Deus, Deus, você fez

 

Boi, boi, boi, boi, boi, boi, boi

Os homens de preto empurrando a boiada vem vindo cantando dando gargalhada

Deus, Deus, Deus, Deus, Deus

 

Composição: Paulo Ruschel (1950)

Participou o folclorista Paixão Cortes

Interpretação Grupo Caverá

 

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