Nota DefesaNet,
Uma operação planejada aos detalhes, meticulosamente preparada há pelo menos dois anos, pelo Governo Cubano e o Palácio do Planalto é a chamado Programa Mais Médicos. Isto a mídia brasileira já publicou. Na verdade o Mais Médicos é um projeto de infiltração e propaganda de proporções ainda não mensuradas. Planejado meticulosamente pelo Governo Cubano (leia-se Área de Inteligência) com os porões do Palácio do Planalto. A medida que o câncer de Chávez evoluía os irmãos Castro identificaram dois pontos críticos: 1 – Nenhum membro do governo venezuelano garantiria a continuidade do Sistema Bolivariano e a continuidade do fluxo de energia e recursos financeiros, e, 2 – Necessidade de mudar o eixo de sustentação (alimentos, energia e recursos financeiros) para o Brasil. O Governo Dilma Rousseff impôs o “Programa mais Médicos” superando e amassando qualquer obstáculo. As entidades médicas foram silenciadas e “pesquisas” de opinião dirigidas imobilizaram o meio político. Porém, ficou a impressão que até ao governo este programa foi imposto. A matéria da jornalista JOHANNA NUBLAT, republicada abaixo, para a Folha e a Opinião “O Assédio Cubano” do veterano Roberto Lopes, em O Globo, servem de balizamento para análise do “Programa”.
O Assédio Cubano Link http://www.defesanet.com.br/inteligencia/noticia/12933/O-Assedio-Cubano/
Info – O ministro Padilha é filho de Anivaldo Pereira Padilha, que atuou na Ação Popular e foi anistiado. O Editor |
Matéria publicada na Folha de São Paulo – 13 Novembro 2013.
JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA
O ministro Alexandre Padilha (Saúde) fez, na quarta-feira (13), a abertura do curso de acolhimento para o "exército de jalecos brancos" — um grupo de 557 médicos cubanos reunidos em Brasília.
Os profissionais integram o conjunto de 3.000 médicos da terceira leva do intercâmbio firmado entre Cuba e o Brasil. Com esses, já estão no país 5,4 mil profissionais cubanos –além de outros profissionais inscritos individualmente.
Num auditório repleto de médicos vestidos de jalecos, Padilha afirmou que, até dezembro, o programa Mais Médicos vai levar pelo menos um profissional para todos os municípios inscritos prioritários e que não tinham médicos. Cidades do Vale do Jequitinhonha (MG), Vale do Ribeira (SP), do semi-árido nordestino e localidades quilombolas foram contempladas.
Segundo a Saúde, os 3.000 médicos serão distribuídos em 1.745 cidades e 15 distritos indígenas. Mais da metade deles será destinada a regiões carentes do Brasil. O Nordeste receberá 1.416 profissionais, o Sudeste ficará com 566, o Norte com 459, o Sul com 398 e o Centro-Oeste com 114 –os demais 47 seguem para localidades indígenas.
O ministro disse que os cubanos não devem ter "nenhuma vergonha de abrir a boca" e que, ele mesmo, não fala nenhuma língua indígena, apesar de ter trabalhado em aldeias. Padilha disse que os profissionais precisam ser "louvados", porque estão no país para "aliviar o sofrimento" dos brasileiros.
Padilha repetiu a defesa de Cuba, afirmando que o país exporta médicos, enquanto outros exportam "armas, soldados e produtos contra o meio ambiente".
Sem detalhar como pretende preencher o total das 13 mil vagas de médicos demandadas pelos municípios, até março de 2014 –promessa feita pelo governo–, o ministro disse que tem a expectativa de que brasileiros preencham boa parte das vagas restantes (pouco mais de 6 mil). "Se não tivermos brasileiros, vamos ocupar com estrangeiros."
Na cerimônia, estava presente um representante do governo cubano. Foi Rodolfo Enriquez Rodriguez, 2º chefe da coordenação da brigada médica cubana, quem classificou como "exército de jalecos brancos" os médicos do país que integram equipes no exterior.