Defesa utilizará experiência da Copa do Mundo para segurança dos Jogos Olímpicos Rio 2016

O planejamento das ações de segurança e defesa para os Jogos Olímpicos do Rio Janeiro 2016 terá como base o trabalho desenvolvido pelo Ministério da Defesa e pelas Forças Armadas na Copa do Mundo 2014 – encerrada no último domingo (13).

Foi o que concluíram as autoridades civis e militares que participaram da Análise Pós Ação (APA) realizada por vídeo conferência nesta sexta-feira (18), no Centro de Operações Conjuntas (COC) do Ministério da Defesa, em Brasília.

Durante mais de cinco horas, foram feitos relatos do desempenho das Forças Armadas ao longo do evento, a partir da coordenação central, em Brasília, dos Centros de Coordenação de Defesa de Área (CCDAs) presentes em cada cidade-sede e dos quatro comandos centralizados para atuação em tarefas essencialmente militares: Defesa Aeroespacial e Controle do Espaço Aéreo; Fiscalização de Explosivos; Segurança e Defesa Cibernética e, por fim, Prevenção e Combate ao Terrorismo (incluindo ações de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear – DQBRN).

O evento teve a participação do ministro da Defesa, Celso Amorim, do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi, dos comandantes dos CCDAs e dos centros de operações da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

As autoridades apresentaram os pontos positivos na segurança e defesa do Mundial – bem como os aspectos que devem ser aprimorados. Como sede das Olimpíadas, o Rio de Janeiro deve começar a mobilizar o aparato das Forças Armadas no sentido de destacar os mais importantes eixos de atuação militar. Provavelmente, a estrutura do CCDA Rio ficará na Vila Militar, sede da 1ª Divisão de Exército, no bairro de Deodoro, zona oeste do Rio.

“Ficamos satisfeitos com os resultados. Foi muito importante o entrosamento das Forças Armadas entre si e com outras agências”, disse o ministro Amorim.

“Os senhores participaram desse time e são, por isso, verdadeiros heróis, pois souberam, em silêncio, engrandecer o nome do nosso Brasil”, completou o general De Nardi. “Foi uma honra trabalhar com os senhores. Considero encerrada a Operação Copa do Mundo”.

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