Exercício Viking se encerra e deixa legado de cooperação e interoperabilidade a futuras missões de paz

Com representantes de mais de 14 países, Exercício Viking 2018, o maior jogo de guerra na área de missões de paz no mundo, promovido pelas Forças Armadas da Suécia, teve uma de suas sedes no Brasil. A solenidade de encerramento da atividade, ocorrida em 25 de abril no Comando Militar do Planalto, foi marcada por palavras de agradecimento e pela convicção de que experiências como essa contribuem para a promoção da paz em eventos reais.

O Exercício foi desenvolvido, simultaneamente, em seis países: Brasil, Bulgária, Finlândia, Irlanda, Sérvia e Suécia. A atividade reuniu mais de 2.500 participantes de 61 nacionalidades, buscando soluções para problemas num cenário fictício, com muitas semelhanças ao que acontece em missões reais de paz. Com demandas complexas e a pressão do tempo, equipes multinacionais formadas por civis, militares e policiais foram desafiadas, num treinamento que pode ser útil em futuras operações conjuntas.

“Em nome da equipe sueca, gostaria de expressar os nossos agradecimentos a todos os participantes da Viking 2018. Como será o futuro? Ninguém sabe. Mas é claro que existe a necessidade de cimentar esse tipo de exercício. Com o treinamento, estaremos melhor preparados para os desafios que o futuro nos reserva. Foi um sucesso, missão cumprida!”, discursou o Major Erik Nilsson, das Forças Armadas da Suécia.

O Chefe do Preparo no Comando de Operações Terrestres e coordenador do Exercício Viking no Brasil, General de Divisão José Eduardo Pereira, destacou o comprometimento dos participantes, estrangeiros e brasileiros. “Minha profunda admiração pelo brilhante trabalho desenvolvido e pela forma como estabeleceram os relacionamentos e a troca de experiências durante o evento”, declarou.

“O Exército Brasileiro está muito orgulhoso e honrado. Foi uma experiência extraordinária para treinar, aprender e fazer amigos. Gostaria de expressar nosso profundo agradecimento às Forças Armadas Suecas, que nos deram essa oportunidade”, acrescentou o Subcomandante do Comando de Operações Terrestres, General de Divisão Valério Stumpf Trindade, no fechamento da cerimônia.

Um dos desafios para o Exército Brasileiro foi preparar a primeira sede remota do Exercício Viking fora da Europa. Na edição anterior do jogo, os brasileiros foram observadores. Ele é realizado desde 1999, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e da União Europeia.

 
 

Visita de autoridades nacionais e estrangeiras

No dia 24 de abril, o Exercício Viking recebeu uma comitiva com representações diplomáticas dos seguintes países: Alemanha, Canadá, Colômbia, Coreia do Sul, El Salvador, Estados Unidos, França, Guatemala, México, Peru, Reino Unido, Suécia, Uruguai e Ucrânia.

Eles foram recepcionados pelo Comandante de Operações Terrestres, General de Exército Paulo Humberto César de Oliveira. As autoridades participaram de uma ambientação sobre o Exercício e, em seguida, visitaram as estações de trabalho dos componentes civil, militar e policial.


 

Fotos: Agência Verde-Oliva / EB

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