O preparo do militar para a defesa externa do País

A defesa da Pátria é a atribuição primordial do Exército Brasileiro, que, para bem cumprir o que está prescrito na Constituição Federal de 1988, garantindo, também, a manutenção dos poderes constitucionais, da lei e da ordem, necessita estar constantemente preparado e permanentemente pronto para o combate.

Dessa forma, o militar, mais que adquirir competências, relacionadas à aquisição de conhecimentos e habilidades e ao desenvolvimento de atitudes e valores, deve, ainda, buscar obter capacidades militares e operativas.

Com foco nessa premissa, atividades são constantemente desenvolvidas para o aprimoramento da tropa. O Curso de Formação de Cabos (CFC), realizado em diversas organizações militares, é um exemplo disso, pois capacita o comandante da menor fração da Força Terrestre, a Esquadra de um Grupo de Combate, a fim de prepará-lo adequadamente para atuar na defesa territorial do País, contra possíveis ameaças externas. Os conhecimentos adquiridos são colocados em prática por meio de Exercícios de Campo.

Destarte, o 16º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (16º GAC AP), entre os dias 10 e 12 de julho, levou os alunos do CFC 2017 para o Campo de Instrução Leão da Serra, onde foram desenvolvidas instruções diversas para aperfeiçoar os conhecimentos teóricos.

Dentre as oficinas levadas a cabo, destacam-se: Patrulha, Artilharia (Linha de fogo, Topografia e Central de Tiro), Comunicações, Intendência (verificar e sanar problemas com viaturas e confecção dos alimentos) e Primeiros-Socorros.

Superando as condições climáticas desfavoráveis, as dificuldades impostas pelo terreno e a natureza da missão, os militares do CFC puderam desenvolver os atributos da área afetiva esperados para os comandantes de frações elementares, como liderança, tenacidade, responsabilidade, espírito de cumprimento de missão, disciplina, pontualidade, organização, espírito de corpo, lealdade e iniciativa.

O desenvolvimento de valores morais necessários a um Cabo do Exército Brasileiro fez parte dos objetivos propostos, junto com a finalidade de aperfeiçoar reflexos para a execução de técnicas e táticas individuais de combate e trabalhar a capacidade física e psicológica.

Também com base nesses pressupostos do preparo militar para o cumprimento das missões atribuídas à Força, o 5º Regimento de Carros de Combate (5º RCC) executou, no dia 13 de julho, o Tiro das Armas Coletivas, no Campo de Instrução Marechal Hermes, que coroou o Período de Adestramento Básico. O Exercício permitiu que todas as frações se adestrassem no emprego dos seus respectivos armamentos coletivos.

As guarnições de Carros de Combate realizaram o tiro embarcado com a metralhadora MG3 das Viaturas Blindadas de Combate Carro de Combate Leopard 1 A5 BR (VBC CC Leopard 1A5 BR), o Pelotão de Exploradores atirou com a metralhadora MAG (7.62 mm) e as Seções de Comando dos Esquadrões com a metralhadora .50.

Esses são alguns dos treinamentos e capacitações pelas quais o militar passa, a fim de manter a prontidão necessária à Força Terrestre, para fazer frente a possíveis hostilidades externas contra a Nação.

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Situação hipotética prepara tropa para defesa externa [Link]

 

Créditos: 16º GAC AP e 5º RCC / EB

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