Com parceria com Embraer, Boeing mira corte de custos e centralização de produção

Investing.com


O mercado de fabricação de aeronaves apresenta crescimento constante e, diante de um cenário desafiador, que a Boeing busca a redução de custos para continuar avançando e batendo recordes de entregas e desempenho financeiro. A estratégia é na base da pressão aos fornecedores para a redução de preços, centralizando a produção de peças.

Outra forma importante para a Boeing seguir forte no setor é buscar aquisições e joint-venture, como vem negociado com a Embraer (EMBR3) desde o final do ano passado. A forma de agir agressiva visa garantir a liderança da americana no mercado de aviação.

A preocupação da Boeing é com aumento da competição no setor, vendo a crescente redução de custos em companhias aéreas, ávidas por transportar cada vez mais gente por preços mais baixos, e com o anúncio recente de novos fabricantes na China, na Rússia e no Japão.

A principal concorrente da Boeing é a Airbus, com quem disputa o mercado venda a venda, que nos últimos anos se aproximou na gigante americana, tendo inclusive fechado 2017 com mais pedidos.

A centralização da produção visa o menor custo. Até 2020, a Boeing espera produzir por mês 60 unidades do 737, o que representa três vezes mais do que há 20 anos.

A carteira de pedidos é considerável: 5.805 encomendas em espera, muitas das quais serão entregues em 2025.

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