Assuntos: A dança das cadeiras na política e o dinheiro, Doação do Pré-sal: O maior roubo? E IBAMA – um tiro no pé.
A dança das cadeiras na política e o dinheiro
A retirada da Dilma foi desejada pela maioria absoluta da população brasileira. Esta mesma maioria pensava que era só tirar a odiada presidente que tudo se resolveria.
Ledo engano: o novo presidente cercou-se dos piores elementos da politicalha e sem se mover contra a corrupção passou a alienar o patrimônio nacional ao estrangeiro, numa escala nunca vista, nem no governo do traidor FHC. Não se pode dizer que o governo Temer nada tenha de bom; foi ótimo o afastamento da corja esquerdista (mais função da Lava-jato do que dele) e acertada a medida de baixar os juros, o que ajudou a controlar a inflação.
Deve ser ainda creditado a ele um tímido ensaio de controlar os abusos da Funai e do Ibama e a tentativa de ajustar a Previdência Social à dura realidade. Entretanto, em termos de soberania seu procedimento é lamentável, ainda pior do que o desgoverno anterior.
Um governo que pensasse em soberania jamais assinaria o Protocolo adicional ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), se comprometendo a nada desenvolver autonomamente no campo nuclear, mesmo para o uso pacífico, enquanto outros povos tudo podem e assim conseguem eliminar a concorrência e manter a dominação.
Da mesma forma um governo que pensasse na Pátria não tentaria ceder a Base de lançamentos de Alcântara, mas sim desenvolver os lançamentos, com ou sem parcerias. Das vendas de terras à China então nem se fala, nem de portos, minas, estradas, aeroportos e acima de todos os poços do Pré-sal e com eles o radiante futuro de que tínhamos esperança e olhem que não estamos falando de privatizações, mas de DESNACIONALIZAÇÕES.
Todas essas desnacionalizações com preços ridiculamente baixos são feitas sob pretexto de que privatizando se administrará melhor e evitará a corrupção. Uma bem orquestrada campanha psicológica demonstrou que a iniciativa privada é mais eficiente e que é o melhor antinodo para a corrupção e a população que já zangada com ineficiências dos políticos, começa a acreditar que para acabar com o carrapato tem de matar a vaca. Enfim, que é melhor para o País que cuide apenas da segurança e deixe a economia e mesmo os assuntos estratégicos por conta do mercado. Como exemplo, cita-se os últimos escândalos de corrupção envolvendo a Petrobras (naturalmente dos políticos colocados na direção dela).
Entretanto, este argumento nem sempre é verdadeiro pois a corrupção depende mais da honestidade das pessoas como também depende da eficiência dos serviços. Por exemplo, compare-se a qualidade de uma estrada construída pelo Exército e uma construída pela iniciativa privada. Compare-se ainda os preços e se concluirá que nem sempre a iniciativa privada é a melhor gestora.
Não é sem razão que as hidrelétricas nos EUA são controladas pelo exército deles, como também outras empresas estratégicas. Justamente irritados, os mais exaltados pensam em mudar o Presidente. Não pensam em quem, constitucionalmente o substituiria nem lembram que pensavam que bastaria tirar a Dilma mas….
É claro que certas empresas podem ser privatizadas, mas em privatizar a Petrobras e Eletrobrás, nem pensar. Não é questão de esquerdismo infantil. Temos possibilidade de utilizar vantajosamente nosso petróleo excedente enquanto muitos outros consomem mais petróleo do que produzem. Por que havemos de abrir mão disto? Isso é essencial e devemos aproveitá-lo. Os menos avisados e impregnados por noticiários tendenciosos dirão: como aproveitá-lo se não há dinheiro? Então pensemos sobre a pergunta – com que dinheiro?
Quando um governo precisa de numerário, seja para socorrer uma calamidade, seja para obras de infraestrutura que criarão riquezas (como no governo militar), seja para pagar despesas, mal feitas (como no nosso caso), ele pode recorrer a três expedientes, a saber:
1 –Aumentar os impostos – Mas Impostos muito altos prejudicam tanto a economia que a arrecadação cai. Como nossos impostos já estão altos demais, no nosso caso não é uma solução aceitável.
2 – Imprimir. – Entretanto, como todos sabem, mais dinheiro em circulação causa inflação
3 – Pedir emprestado – Mas o dinheiro recebido causará a mesma inflação que causaria se fosse impresso e a dívida terá que ser paga com juros e ainda criará certa dependência do credor. Esta é a pior maneira de um país conseguir dinheiro, e só é praticada por governos corruptos cujos funcionários recebem comissões e propinas para efetuá-la.
Diferente da economia nacional, na economia familiar não é possível imprimir dinheiro e em caso de urgência terá que pedir emprestado ou vender algo que possua, como sua casa ou seu escritório em qualquer caso haverá perdas, mas se a subsistência dependia do uso dos bens perdidos a família estará em grandes dificuldades, feliz de um Estado Soberano que pode imprimir dinheiro em caso de necessidade, apesar da inflação que isto causa. Naturalmente, o Establishment financeiro internacional procura conseguir que países peçam emprestado através de propinas, pois quanto a inflação, qualquer dinheiro que chegue a provoca.
Totalmente inadmissível é a venda dos recursos naturais estratégicos, jazidas de petróleo ou mesmo territórios, que ficarão perdidos talvez para sempre. Pior ainda o leilão do Pré-sal, que ajudará no pagamento das emendas dos nobres parlamentares e quem sabe, distribuição de dinheiro vivo.
Para criminosos habituais pouca diferença haverá pois já cometem crimes mais graves, com penas maiores previstas para porte ilegal de arma de fogo .
Doação do Pré-sal: O maior roubo conhecido?
Aconteceu em 28.10.2017 e não teve destaque na mídia. Algo que vale mais de R$ 800 bilhões foi vendido por apenas R$ 6 bilhões, menos de 1% do valor e ainda foi aprovada uma MP que isenta de impostos as petroleiras dos gringos que compraram esses campos do Pré-sal e tem mais, a PETROBRÁS vai ter que ceder a tecnologia que desenvolveu e que só ela possui, para retirar petróleo até 7km de profundidade. Ainda foi definido que o BNDES vai emprestar dinheiro para as petroleiras, num total de mais de 20 bilhões. Isso mesmo, nós vendemos por R$ 6 bi e vamos emprestar R$ 20 bi aos gringos.
As companhias internacionais de petróleo e gás já conseguiram a abertura do pré-sal e a redução do conteúdo local. Esse último implicando na redução do nosso desenvolvimento industrial. Os próximos passos será conseguir tributações mais baixas e agilização das licenças ambientais. Essa última pode ser positiva com o fim do atraso de órgãos ambientais em busca de propinas,
IBAMA – um tiro no pé.
Os órgãos do Meio Ambiente imaginavam que o agricultor brasileiro estaria com saldo devedor com relação a reserva legal e com isso decidiram programar medidas mais drásticas contra o agronegócio. Para isto criaram um Cadastro Ambiental Rural e obrigaram aos produtores a arcar com seus custos. No entanto, se decepcionaram pois os resultados compilados mostram que o produtor rural preserva muito mais que o exigido pela lei.
O IBAMA, para expulsar os produtores do campo, apela para o aquecimento global, direitos humanos, "pulmão do mundo" e tantas outras, que são meras estratégias para um objetivo muito maior: entregar o mercado, as riquezas e até o território.
Conclusão: Não sabemos aonde nos levará o bando que pouco se importa com a Pátria e que só vem aumentando a duas décadas. Não sabemos que estragos farão neste ano que falta para mudarmos tudo, mas talvez haja assuntos em que tenhamos que dizer: Não! Sem precisarmos virar a mesa, mas se tivermos que virar a mesa, não pode ser com este Congresso nem com este Judiciário.
Que Deus nos dê coragem para mudar o que deve, pode e que tem que ser mudado
Gelio Fregapani
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