Força de Fuzileiros da Esquadra – Operação Formosa 2017

Considerado o maior exercício realizado pela Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) da Marinha do Brasil (MB no Planalto Central), a Operação Formosa 2017 aconteceu entre os dias 4 e 16 de outubro, no Campo de Instrução de Formosa (CIF), pertencente ao Exército Brasileiro, em Goiás.

O objetivo da operação foi aprimorar o treinamento e manter as condições de pronto emprego dos fuzileiros navais em diversos ambientes operacionais, entre eles o cerrado.

A Operação Formosa envolveu cerca de 1600 militares e contou este ano com a participação da Força Aérea Brasileira (FAB) e de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos da América (EUA), da Argentina, do Paraguai e da Colômbia.

O exercício empregou aeronaves de asa ixa e rotativa, Carros de Combate (CC), Veículos Blindados de Transporte de Pessoal (VBTP), Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf), Mísseis Superfície-Ar (MSA), Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), obuseiros de artilharia e Lançador Múltiplo de Foguetes ASTROS, entre outros meios de combate, de apoio ao combate e de apoio de serviços ao combate.

Todos os armamentos e sistemas de armas empregaram munição real. Também foram utilizados de forma integrada nas manobras militares, o hospital de campanha e um posto de descontaminação nuclear biológica, química e radiológica.

A demonstração incluiu salto livre Lançamento de foguete pelo LMF ASTROS operacional, lançamento de Drone-Alvo e de fogos de artilharia, ataque aéreo por aeronave com bomba, destruição com explosivos e rajada de foguetes.

A operação – A Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), ao longo do ano, desenvolve seu eixo central de adestramento, que é uma sequência de exercícios que vão aumentando de complexidade do início até o im do ano. O Comandante da FFE, V Alte (FN) Loureiro, detalha que os exercícios começam com adestramentos em nível de equipe; em seguida, de subunidade; e, depois, de unidades e forças.

Nesse contexto, a Operação Formosa é o penúltimo exercício desse eixo de adestramento, no qual é exercitado o planejamento de uma unidade anfíbia, que é um grupamento operativo de fuzileiros navais nucleado por um batalhão e seu componente de combate terrestre.

Nela, o objetivo, além do adestramento no planejamento, é realizar o tiro de todas as armas orgânicas do CFN, desde as portáteis até os armamentos coletivos, incluindo o novo sistema astros CFN 2000 adquirido pela Marinha do Brasil.

Além dos exercícios de simulação de guerra, são realizados adestramentos especíicos na primeira fase da operação, completa o V Alte Loureiro.

Em Formosa, são três adestramentos: no primeiro, as unidades que participam do exercício complementam sua preparação para agirem de forma integrada em um tema tático ao inal do período; no segundo, é realizada uma Demonstração Operativa ao público externo sobre a capacidade de execução e fogo com armamento; e, o terceiro inaliza com um tema tático, com um grande exercício de simulação de operações em combate numa situação geral na qual são testados os planejamentos relativos a uma unidade anfíbia.

Demonstração Operativa – No dia 9 de outubro, houve uma Demonstração Operativa para o público externo. Ela simulou de forma didática o movimento navio para terra de uma Operação Anfíbia, que prevê mobilidade, proteção blindada e poder de choque, incrementando assim seu poder de combate.

O Comandante do Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais, CF (FN) Ferraro, destaca que os blindados proporcionam apoio cerrado à infantaria, ou seja, a proteção blindada, a mobilidade e o poder de fogo às unidades de infantaria.

Também acompanharam o evento o Comandante da Marinha, Alte Esq Leal Ferreira; o Chefe do Estado- Maior Conjunto das Forças Armadas, Alte Esq Ademir; além de outras autoridades militares, membros da Associação de Veteranos do Corpo de Fuzileiros Navais e da imprensa.

Fotos: MB

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