Jim Garamone
American Forces Press Service
A bordo de um avião militar – o general do Exército Martin E. Dempsey, em sua jornada de retorno aos Estados Unidos, disse que espera expandir as relações militar-militar entre os dois países, já que o Brasil é claramente um dos motores economicos mundiais."
O Chefe do Estado-Maior Conjunto (Joint Chiefs of Staff), disse que estava satisfeito com a abrangência das discussões que teve com o ministro da Defesa brasileiro Antonio Celso Amorim e a sua contraparte brasileira o Chefe do Estado-Maior Conjunto general José Carlos de Nardi.
Dempsey também tinha visitado Bogotá, na Colômbia, e depois vou diretamente para a sede do Comando Militar da Amazônia (CMA), em Manaus.
A relação dos EUA com o Brasil é uma parceria de iguais, mencionam mebros do Comando Sul dos EUA (U.S. Southern Command)disse. Depois de anos de promessas, a economia do Brasil tornou-se recentemente na sexta maior do mundo. Com uma população de 220 milhões, uma força de trabalho educada e matérias-primas abundantes, a nação está preparada para ir ainda mais à frente.
O Poder Nacional é o agregado do poder econômico, diplomático e militar, e o Brasil já se considera como uma potência mundial. econômica e diplomática. Dempsey discutiu como o poder militar se encaixa na equação.
Os líderes dos dois países discutiram interesses comuns – o crime organizado transnacional, os controles de fronteira, a partilha de informações, transferência de tecnologia e cibernética. "Fui na esperança de que nós ficarmos presos a discussões sobre sistema de armas ou transferência de tecnologia, e conseguimos", disse Dempsey.
O Chefe do Estado-Maior Conjunto, maior autoridade militar americana, disse que não estava surpreso que o Brasil tem a mesma preocupação que os Estados Unidos sobre cyber. "O melhor que eles fazem economicamente e mais influência que eles têm internacionalmente, mais eles vêem o que vemos, que é no cibernético é uma grande oportunidade e a nossa grande vulnerabilidade", disse ele, acrescentando que a defesa cibernética pode ser uma área onde os dois parceiros militares podem trabalhar juntos.
As autoridades brasileiras informara ao Gen Dempsey, o desdobramentos de suas forças em especial aquelas vinculadas aos comprmissos e mandatos do Conselho de Segurança das das Nações Unidas. O Brasil comanda a missão da ONU no Haiti (MINUSTAH), e serve em várias outras missões de paz, além de ~participar em outras misssões de paz, disse Dempsey.
"Eles estão preocupados com o Oriente Médio, as implicações a longo prazo da Primavera Árabe, se achamos que o Irã vai responder às sanções", afirmou o Gen Dempsey. "Eles estavam interessados na Líbia e como a missão evoluiu para parar a violência e tentar estabilizar o país."
Eles também discutiram o quadro regional. O Brasil está à vontade com as relações que tem com todos os seus vizinhos. "Eles vêem a Colômbia sob uma luz especial, porque eles sentem que a Colômbia tem feito progressos significativos para conter a insurgência das FARC", disse Dempsey. "Isso preocupa os brasileiros, porque eles tinham receio de que o conflito envolvesse seu território (spillover)".
Os líderes brasileiros´, disse Dempsey, têm de lidar com o crime organizado transnacional. Brasil só perde para os Estados Unidos no consumo de cocaína, disseram as autoridades militares e diplomáticas.