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Editorial DefesaNet – Para Além da Taurus

Editorial DefesaNet
Para Além da Taurus

Com grande estardalhaço o Grupo Globo apresentou, no Programa Fantástico (12NOV2017), o maior inimigo dos Policiais Brasileiros, as suas armas funcionais.

A culpada são as armas produzidas pela Forjas Taurus, conforme a Ação Civil Pública (ACP) instituída pelo Ministério Público Federal / SE.

Na segunda página são apresentadas pretensões da ACP:

1 –  a quebra do monopólio e retirada de inconstitucionais obstáculos à importação de armamentos e munições adequados ao uso dos órgãos de segurança pública; às autoridades públicas com porte legal de arma, e cidadãos em geral, no Brasil;

2 – o recolhimento de armamentos de baixa qualidade, produzidos pela empresa nacional Forjas Taurus S.A. e fornecidas à administração pública e à população, para reparo, substituição desses equipamentos e/ou indenização pelo valor pago, bem como a condenação dos autores ao pagamento de dano moral coletivo, pelas violações à ordem econômica, os direitos do consumidor, a segurança pública e o patrimônio público.

E credita à situação de possível descompasso de qualidade das armas por dois motivos creditados ao Exército Brasileiro:

1 – A deficiência da atuação na regulamentação e fiscalização da qualidade dos armamentos e munições produzidos pela indústria nacional, e,

2 – A criação de uma inconstitucional reserva de mercado para a indústria nacional de armamentos.

A leitura das 174 páginas da Ação Civil Publica mostra um alvo muito além da Forjas TAURUS. Constam também a estatal IMBEL, a empresa  CONDOR Não -Letal e CBC – Cia Brasileira de Cartuchos (controladora da Forjas Taurus).

O alvo não declarado é a indústria de defesa do Brasil. O ataque atual é requentado e segue um padrão definido pelo Instituto Igarapé.

Cabe ao Clã Aguiar (ABIMDE, SIMDE, COMDEFESA/FIESP e COMDEFESA/FIRJAN) e à catatônica SEPROD (Secretaria de Produtos de Defesa do MD) saírem da sua zona de conforto.

Um mar de interesses excusos, com chantagens, ações a mando de terceiros, interesses estratégicos de outros países, etc. Tudo é válido neste mundo da Guerra Híbrida e Informacional.

Porém, o próximo alvo estra definido será a AVIBRAS AEROESPACIAL.

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 Nota – Para a íntegra da Ação Civil Pública acesse:

Ação Cívil Pública MPF/SE para fim do monopólio na venda de armas no Brasil Link

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