TOA – Lancha militar Aruanã fabricada pela GESPI

A embarcação Aruanã fabricada pela empresa GESPI é uma plataforma multipropósito leve e rápida, podendo ser configurada e customizada conforme a necessidade de sua aplicação (resgate, patrulha, interceptação etc). Todo o projeto visa atender as peculiaridades do uso militar de lanchas rápidas nos rios da Amazônia.
 
O primeiro modelo (com 8m comprimento, dois motores de popa de 150hp, capacidade de 18 pessoas, suportes para armamento 7.62 e .50) foi cedido em agosto ao 1º Batalhão de Operações Ribeirinhas (unidade dos Fuzileiros Navais) para avaliação.

Desde então, a embarcação vem sendo exaustivamente utilizada no patrulhamento fluvial, controle de área ribeirinha, transporte e desembarque de tropa, apoio logístico, segurança e exercícios de treinamento.
 
Além das operações cotidianas mencionadas, a Aruanã foi utilizada com sucesso nas operações BRACOLPER 2016¹, AdeRib 2016² e Operação Amazônia 2016³ .
 
No final de novembro, a embarcação esteve exposta no Seminário Internacional de Operações na Selva (SIOPSELVA 2016) realizado em Manaus em novembro, onde pôde ser apresentada para representantes de diversos países participantes do evento, além da Polícia Federal e Exército Brasileiro.
 
A GESPI aposta no êxito desse produto, tendo em vista a versatilidade da lancha (já comprovada nas operações mencionadas), bem como a proposta de customização e modificação da embarcação para atender necessidades específicas de cada cliente, diferentemente do que acontece quando da aquisição de lanchas militares importadas.
 
A GESPI é uma Empresa Estratégica de Defesa (EED), conforme Portaria 249 do Ministério da Defesa de 30 de janeiro de 2015. Sediada em São José dos Campos, atua há mais de 40 anos no mercado onde desenvolve projetos e produtos especiais para a Indústria de Defesa, bem como oferece serviço de manutenção de equipamentos aeronáuticos para a aviação civil e militar.
 
(1)     Operação ‘BRACOLPER 2016’– tem o propósito de incrementar o nível de treinamento, interoperabilidade e integração entre as Marinhas do Brasil, da Colômbia e do Peru, em prol da segurança da Região Amazônica na tríplice fronteira, além  de proporcionar o estreitamento dos laços de amizade e fraternidade entre os três países.

(2)     AdeRib 2016– o Adestramento Ribeirinho consistiu na simulação de controle do tráfego fluvial na hidrovia do Rio Negro, nas proximidades de Novo Airão-AM, para conquista e manutenção do porto daquela cidade, e posterior desembarque ribeirinho e administrativo (fictício) de tropas, e contou com o emprego dos meios navais, de fuzileiros navais e aeronavais do Com9ºDN.

(3)     Operação Amazônia 2016– Realizada em Iranduba – AM, a operação teve o objetivo treinar os Estados-Maiores Conjuntos das Forças Armadas para a interoperabilidade em operações no ambiente amazônico.

 

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