O Governo brasileiro está suspendendo um plano de subsidiar a aviação regional, conforme o governo busca inflar contas públicas, de acordo com um oficial da equipe econômica de Dilma Rousseff.
O projeto foi desenvolvido para encorajar as aéreas a voar a destinos com pouca oferta dentro do país, e foi visto como um estímulo à fabricante de jatos Embraer porque deveria subsidiar metade dos assentos em aviões com até 100 lugares.
A Embraer é a maior vendedora de jatos regionais desse tipo. O Fundo Nacional de Aviação, que também financiaria aeroportos regionais, está sendo usado para alcançar a meta de superávit de orçamento, antes do pagamento de juros, de 1,% ao ano sem a participação da Infraero.
O atraso no plano de aviação regional reflete esforços do governo em atingir uma meta que procura recuperar a confiança dos investidores e evitar um rebaixamento de crédito. A proposta de redução da Infraero é parte de um plano para atrair mais capital privado para acelerar a construção de vias de gargalo, ferrovias, portos e aeroportos, disse o oficial.
Azul e Tam
Dilma disse que o governo revelará um plano de concessões para infraestrutura no dia 9 de junho.
Uma das maiores beneficiárias do programa regional de aviação é a Azul SA, criada pelo fundador do grupo JetBlue David Neeleman.
A Azul é a aviadora que realiza mais voos regionais em jatos da Embraer. TAM, Gol e Avianca disseram que procura comprar jatos da Embraer que funcionariam melhor com os limites de assentos que se enquadram nos requisitos para subsídios nessas rotas regionais.
A Azul e a Embraer não quiseram comentar
Reportagem de Raymond Colitt e Carla Simões
Traduzido por Paula Zogbi