Super Tucano – Esquadrões Operacionais

Os Esquadrões Escorpião (1°/3° GAV), Grifo (2°/3° GAV) e Flecha (3°/3° GAV) encerraram nesta sexta-feira (16/08) a participação no exercício Cachimbo 2014. Com o objetivo de realizar o emprego armado da aeronave A-29 Super Tucano e de formar o líder de esquadrilha em missões ar-solo, o treinamento reuniu por um mês cerca de 300 militares no Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), sul do Pará.

Este ano, o exercício teve como foco as missões de ataque com o emprego ar-solo de foguetes, bombas reais e bombas de exercício. Foram simuladas, por exemplo, a destruição de locais estratégicos como pistas ilegais, hangares e casas de força. Segundo o comandante do Esquadrão Flecha, Tenente-Coronel Henrique do Espírito Santo, o treinamento consecutivo deixa o piloto com habilidade para acerto independentemente do alvo. “Se houver uma mudança de cenário, o piloto já não sente tanto porque ele praticou várias vezes em ambiente preparado, portanto a missão já sai de maneira bastante natural”, afirmou.

Como a meta do exercício também é qualificar o piloto de caça para liderança de esquadrilha, ou seja, para gerenciar uma formação de geralmente quatro aeronaves, o Tenente-Coronel Henrique fez a avaliação do desempenho dos pilotos. “No decorrer dos dias, nós verificamos que eles foram amadurecendo tanto em treinamento, quanto em termos de acertos. A operação foi um sucesso”.

Intercâmbio

O treinamento, que geralmente é realizado anualmente por cada esquadrão de forma separada, ocorreu pela segunda vez de forma integrada. O aspecto positivo é a troca de conhecimento e a logística. As equipes de mecânicos e de especialistas em armamentos dos esquadrões participam das mesmas missões. “O ganho é treinar a interoperabilidade, fazer uma missão integrada e uma manutenção integrada porque os mecânicos de aviões em geral e os especificamente de armamento, eles trabalharam juntos”, afirmou o Tenente-Coronel Josenval Alves Franco, comandante do Esquadrão Grifo.

Armamentos

A bomba real BAFG pesa 230 kg e é cuidadosamente manuseada pelos especialistas. Ao ser instalado na aeronave, o armamento fica a cargo do piloto, que, com o auxílio do computador da aeronave, lança de acordo com as coordenadas do alvo previamente repassadas pela equipe em solo.

O local de emprego dos armamentos reais, ao final do exercício, exibe sinais de desgaste. Os objetos posicionados como alvos ficaram praticamente destruídos. Além disso, a área apresentou diversas crateras feitas pelas bombas com cerca de dois metros de profundidade e quase cinco metros de diâmetro.

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