O evento tem como o principal objetivo treinar a interação dos órgãos de comando com as tripulações de aviões no decurso de ações conjuntas visando a interceção de aeronaves capturadas por terroristas. As manobras decorrem no território dos EUA, Canadá e Rússia. A fase prática terá início amanhã.
Segundo um designio, um avião da Força Aérea dos EUA desempenhará um papel de engenho sequestrado a seguir a rota Anchorage-Anadyr-Anchorage. Depois será sequestrado um avião da Força Aérea russa a se decolar de um aeródromo em Anadyr. Para remediar a situação, deverá levantar voo um grupo de caças interceptores a fim de forçar a aterrar o avião de passageiros, capturado por terroristas, esclarece o perito militar, Viktor Litovkin:
"Nesta situação, o mais ativo será aquele que receber o avião capturado na zona de sua responsabilidade. Os demais terão de apoiá-lo em respectivos territórios. As manobras têm como a meta coordenar ao máximo as ações dos países participantes."
Seria difícil sobreestimar um papel de tais exercícios na luta contra o terrorismo. Não é ocasional o fato de ter sido escolhida a zona do Extremo Oriente e do Alasca, prossegue o perito:
"O Centro de Comércio Internacional em Nova York foi atacado por terroristas que tinham sequestrado os dois Boeings. Tais acidentes ocorrem e podem acontecer em qualquer país onde os terroristas procurarem sequestrar aviões. Um objetivo fundamental de pilotos dos EUA, Canadá e Rússia é aprender a prevenir tais acidentes e saber reagir de forma adequada.
Por isso é bom que, apesar de problemas existentes nas relações internacionais, os pilotos possam interagir nesta questão importante. Na região de manobras coincidem as zonas de responsabilidade e os espaços aéreos dos três países – Canadá, Rússia e EUA."
O combate ao terrorismo aéreo é uma tarefa relevante para as estruturas de segurança das maiores potências mundiais, realçou a propósito o perito Ivan Konovalov:
"Existe uma série inteira de manobras, prevendo o combate à ameaça terrorista, proveniente tanto do espaço aéreo, como do mar. As ações conjuntas de forças terrestres também têm por objetivo o combate ao terrorismo internacional.
Recentemente, por exemplo, com o mesmo efeito, foram realizadas as primeiras manobras das Forças Aéreas da Rússia e de França."
Vale notar que os exercícios Águia Vigilante se realizam desde 2009, tendo um ciclo bienal. Em um ano se efetuam manobras aéreas e noutro – as de comando, por meio de sofisticadas tecnologias de informação.