Liderados pelo Ministro da Defesa Agustín Rossi, que sucedeu a Arturo Puricelli, a Argentina levou para a XVIII Edição da FIDAE, uma delegação de alto-nível, os seus projetos de equipamentos de defesa e muitas esperanças.
Acompanharam o ministro, o secretario de Ciência, Tecnologia e Produção para a Defesa, Licenciado Santiago Rodríguez; o secretário de Assuntos Internacionaiss para a Defesa, Roberto De Luise; junto com o Chefe do Estado-Maior Conjunto, general de Divisão Luis María Carena; e os comandantes da Fuerza Aérea Argentina, Brigadeiro -General Mario Callejo; e do Comando Operacional das FFAA, general de Divisão Ricardo Cundom.
Entre os projetos apresentados estavam os seguintes:
– Radares:
a- Primário Argentino 3D de longo alcance (inclusive em demonstração na FIDAE)
b -Radar secundário monopulso argentino, e,
c -Radar secundário monopulso argentino transportável.
– O sistema de Lançador de Foguetes CP30
– Munições de 105 mm para Carros de Combate ;
– IA-63 PAMPA III treinador avançado básico , desenvolvido e producido pela Fábrica Argentina de Aviones (FAdeA).
– UNASUL I – Treinador primário básico a ser desenvolvido dentro do consórcio de Nações da UNASUL
– Projeto LIDAR ( estação de monitoramento atmosférico com tecnologia laser),
– O Aerogerador Ventus, e,
– Pilha de Hidrogênio
Nova postura Argentina
Durante uma apresentação na conferencia, “El futuro de la Industria Estratégica”, o Ministro da Defesa da Argentina Agustín Rossi afirmou que “a indústria de Defesa participa ativamente na construção da Nação porque geram emprego genuíno e no alvo, já que todas as empresas são estatais. Por sua vez, paramos de importar e substituímos por produtos nacionais com isto melhoramos as divisas do país”.
Também mencionou que “a indústria de Defesa é dual, porque não serve somente para as Forças Armadas, mas também para a sociedade civil”, como por exemploé o caso da produção de radares. Destacou a participação de empresas privadas “que são as que geram maior integração”.
Como exemplo cita o caso dos radares: “Em 2004 só existiam quatro aeroportos equipados com radares, hoje temos estes quatro e mais 22, totalizando 95% do espaço aéreo coberto por radares. Todo o desenvolvimento tecnológico dos radares é nosso e me parece importante destacar”, mencionou Rossi.
Os argentinos sinalizam que o e complexo industrial de Defesa possui três eixos fundamentais, liderados pelas empresas:
1- Fabricaciones Militares (FM);
2 – Complejo Industrial Naval Argentino (CINAR),TANDANOR + STORNI, e,
3- Fabrica Argentna de Aviones (FAdeA)
Nota DefesaNet – A FAdeA será tratada em um artigo especial assim como a participação no Programa KC-390.
E a articulação com o mundo tecno-científico através do Instituto de Investigaciones Científicas y Técnicas para la Defensa (CITEDEF).
A aposta de Agustín Rossi na Indústria de Defesa argentina é a exportação e produção de radares e dos aviões Pampa.
Neste sentido o Secretário de Ciência, Tecnologia e Produção para a Defesa, Licenciado Santiago Rodríguez assegurou que “a idéia é ter uma linha de exportação de aviões Pampa, que terão um sistema avançado”,e isto “é muito importante já que permite exportar com um preço competitivo”.
Porém o que não estava em exposição mas é a grande esperança da Casa Rosada, é a presença dos jovens membros da Organização La Campora, peronistas seguidores de Kirchnerismo, à frente do complexo industrial de defesa argentino. Assim estrearam o secretario de Ciência, Tecnologia e Produção para “la Defensa”, Licenciado Santiago Rodríguez e o presidente da Fabrica Argentina de Aviones , Licenciado Matías J. Savoca.
Nota DefesaNet :
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