O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, chegou de forma inesperada à La Habana, Cuba, na noite de domingo, para participar da “Cumbre de la Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América (Alba) sobre a luta ao Ebola.
Esta é a agenda oficial mas há rumores de que na realidade os governos Bolivarianos estão alarmados com a possível derrota de Dilma Rousseff na corrida presidencial no Brasil.
O Brasil é o principal trunfo político dos irmãos Castro. A neutralização do Brasil obtida nos 12 anos dos governos do Partido dos Trabalhadores, com a estrutura acéfala a que foi submetido o Itamaraty. E a sua transformação em um mero seguidor das diretrizes Bolivarianas.
O presidente Maduro enfatiza o esforço no trato da epidemia do EBOLA, como em suas palavras ao chegar em Havana. “Hemos venido para unificar criterios científicos, para reforzar nuestros sistemas públicos de salud, coordinar los protocolos de protección y prevención, para que sean nuestros pueblos los testigos directos y protagonistas de cómo la humanidad debe enfrentarse a esta amenaza a la vida y a la salud”.
O mandatário foi recibido pelo chanceler cubano, Bruno Rodríguez; e viajou acompanhado da ministra para "Comunicación e Información", Jacqueline Faria, e a primera combatente, Cilia Flores.
Antes já tinha chegado a Havana o ministro para Relações Exteriores venezuelano, Rafael Ramírez.
Interessante que nenhuma autoridade médica ou sanitária tenha viajado a Cuba.
Recomendamos a leitura das matérias:
Informe Otalvora – Aécio Rechaça ajuda a Cuba Link
Vale a pena ler o comentário de DefesaNet ao Editorial do New York Times, que pede o fim do embargo à Cuba, publicado no dia 12 de Outubro. E também o próprio editorial. Comentário DefesaNet O editorial do “Liberal” NY Times (os americanos mencionam assim a imprensa de esquerda), tem uma amplitude maior que simplesmente o da política interna americana. É um lançamento de uma operação de socorro, um novo Foro de São Paulo, o lançamento de uma nova boia de salvação ao regime Castrista. Por qual razão este editorial? A Boia Bolivariana murchou e hoje é um colar de chumbo no pescoço dos irmãos Castro e já dão por perdido o gentil apoio financeiro, que a Venezuela deu por 15 anos ao regime. Nós últimos anos, La Habana procurou diversificar seus financiadores. Assim surgiu o “Mais Médicos”, no Brasil, um puro programa de transferência de recursos financeiros para Cuba. E como tudo que faz La Habana, uma ação de inteligência e possível base para agitação política interna no Brasil. E investimentos diretos na ilha, como o financiamento pelo Brasil do Porto de Muriel. O antigo aliado (União Soviética), hoje Federação da Rússia, tem seus próprios problemas, a China, competidor ideológico e pela liderança dos movimento guerrilheiro internacional no passado, está interessada agora em negócios, e menos ideologia. Por isso o Brasil doa o Porto de Muriel, para a China fazer negócios e usá-lo como entreposto comercial. Se La Habana dá por perdida a Venezuela, também ocorre o mesmo com o Brasil? A clareza da urgência do editorial do NY Times indica que La Habana, também considera real o risco de os cofres de Brasília secarem. DefesaNet |