O grupo de 12 países membros da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) escolheu a Colômbia para a presidência pro-tempore do Conselho Sul-Americano de Defesa (CSD), acompanhada pelo Suriname como copresidente por um ano, tempo durante o qual o país liderará as políticas de cooperação para segurança da organização.
Sob a liderança da Colômbia, nos próximos 12 meses o CSD desenvolverá o plano de ação dos quatro eixos traçados, que busca elaborar políticas claras sobre defesa, cooperação militar, ações humanitárias, formação e operações de paz, bem como indústria e tecnologia de defesa.
Durante sua presidência, a Colômbia terá como foco abordar e promover temas comuns como operações de paz, preparação para catástrofes naturais, metodologia de cálculo de gastos com defesa, formação e capacitação, intercâmbios acadêmicos, reforma dos ministérios de Defesa, papel da sociedade civil no debate sobre defesa, criação de medidas de confiança mútua e identificação de fatores de risco, entre outros.
O principal desafio para a Colômbia e sua presidência pro-tempore do CSD será consolidar a unidade e o consenso sobre questões e políticas de defesa e segurança com os demais países membros da Unasul.
Os 12 países que formam a Unasul (Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela) terão como prioridade o diálogo político, as políticas sociais, a educação, a energia, a infraestrutura, o financiamento e o meio ambiente, entre outros, com o objetivo de eliminar a desigualdade socioeconômica, conseguir a inclusão social e a participação do cidadão, fortalecer a democracia e reduzir as desigualdades, e ao mesmo tempo fortalecer a soberania e a independência dos estados.